Em face dos relatos ocorridos sobre atos de violência entre diversos agentes desportivos ocorridos no último fim de semana, mais concretamente no jogo da meia-final da Taça Sócios de Mérito entre o GD Resende e o GD Oliveira de Frades, a Direção e o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Viseu, repudiam totalmente tais acontecimentos e sublinha e destaca que todos os atos, práticas ou comportamentos agressivos, que envolvam quaisquer agentes desportivos (dirigentes, técnicos, atletas e árbitros) e espetadores, em quaisquer circunstâncias ou lugares, são condenáveis, devendo ser devidamente sancionados. A violência, em qualquer contexto desportivo é absolutamente intolerável e inaceitável, sendo um atentado aos valores do respeito, fair play e integridade que devem servir de base a todo o desporto, e em concreto e especificamente a perpetrada por um adepto do GD Resende, contra o árbitro assistente do jogo referido, Simão Aguiar, assume especial relevância e gravidade. Atos como este, não só colocam em risco a segurança dos árbitros, mas mancham também a imagem que se pretende e que deve estar associada a todo e qualquer evento de cariz desportivo.

A Direção e o Conselho de Arbitragem da AF Viseu, manifestam total solidariedade pessoal e institucional a toda a equipa de arbitragem do referido jogo, e em especial ao árbitro assistente Simão Aguiar, reafirmando o seu compromisso inabalável, com a defesa e proteção da classe da arbitragem, colocando ao dispor dos mesmos todo o apoio que os mesmos entendam por conveniente. A procura da justiça desportiva e civil é nestas situações, absolutamente fulcral para a Direção e Conselho de Arbitragem da AF Viseu.

O respeito por todos os intervenientes no fenómeno desportivo é inegociável. É fundamental que clubes, atletas, adeptos e demais agentes desportivos se unam para erradicar estes comportamentos do futebol e futsal português, garantindo que os campos sejam espaços privilegiados de competição saudável e desportivismo.

A AF Viseu não aceita e não compactuará com casos de violência nas suas provas, exigindo o compromisso dos clubes de que deve ser uma missão de todos, procurar um desporto sem atos hediondos como os ocorridos este fim de semana no jogo em causa. 

Nesse sentido, reafirma que os seus Órgãos Sociais com competência disciplinar atuarão, como sempre, no âmbito das suas responsabilidades estatutárias e regulamentares, e que uma vez que poderá estar em causa um ilícito criminal de natureza pública, será o caso encaminhado para outras instâncias, com a informação e factos que venham a ser compilados e que se afigurem úteis para a prossecução da justiça, atendendo à competência das autoridades judiciárias para a investigação de possível matéria criminal.

Toda a família do futebol e futsal distrital, devem pugnar por jogos e competições mais seguras para todos os agentes desportivos envolvidos nas mesmas.

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